Imóveis

Mercado imobiliário destaca-se em Pelotas

Estudo feito pelo Secovi-RS aponta a cidade novamente como uma das que possuem maior potencial para investimentos

Jô Folha -

Uma análise feita pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação do Rio Grande do Sul (Secovi-RS) a partir de dados sociodemográficos e econômicos do ano de 2017 apontou que Pelotas está entre as três cidades gaúchas com maior potencial de investimentos no setor.

É o terceiro ano consecutivo que o município aparece nesta posição, se mantendo atrás apenas de Caxias do Sul e Canoas. O ranking leva em conta somente as cidades do interior, deixando a capital Porto Alegre de fora da comparação.

Apesar de se manter na mesma posição desde a primeira edição do estudo, em 2015, houve evolução na capacidade de atrair empreendimentos em relação a 2016. Em um índice que varia entre 0 e 1, Pelotas subiu de 0,988004 para 0,988653 em 2017. Para o sindicato, a maior atratividade de Pelotas segue um movimento que ocorre em todo o Estado a partir da reação da economia iniciada no ano passado.

Vice-presidente do Secovi Zona Sul, Pedro Macedo Trindade reforça esta visão acrescentando ainda dois fatores que têm dado gás ao setor habitacional pelotense. "As construtoras criaram carteiras próprias de financiamento, o que facilita o planejamento no momento da compra. Além disso, os agentes financeiros nos últimos anos disponibilizaram um grande volume de recursos, com taxas em queda acompanhando a realidade do mercado", avalia.

Populares e mais acessíveis
O estudo dividiu os imóveis conforme padrões de construção: alto, médio e baixo. Dos três, apenas imóveis de alto nível - mais caros e, consequentemente, voltados à camada mais rica da sociedade - não obtiveram a classificação máxima de demanda na cidade. Em compensação, habitações populares e voltadas à classe média continuam sendo o caminho por onde devem surgir mais empreendimentos.

O fenômeno não é apenas local. Das 30 cidades mais bem colocadas no levantamento do Secovi, somente três não foram classificadas como de alto potencial de atratividade para investimentos de baixo padrão. Conforme Trindade, a facilitação do acesso à casa própria através do Minha Casa, Minha Vida tem papel determinante neste cenário. "Isso movimentou a economia dos municípios e trouxe a oportunidade para reduzir a demanda reprimida. As áreas disponíveis foram valorizadas e mais brasileiros tiveram acesso à casa própria, gozando de financiamento longo, taxas reduzidas e até subsídios no valor do financiamento", comenta.

Como é feito o ranking
O estudo de Atratividade dos Municípios feito pelo Secovi utiliza 15 variáveis do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação de Economia e Estatística (FEE) para o cálculo do índice de potencial imobiliário.

Dentre os itens considerados estão renda domiciliar e per capita, PIB total e per capita, quantidade de empregos formais e população com faixa etária entre 20 e 49 anos, taxa de urbanização, Índice de Desenvolvimento Humano, níveis de escolaridade, domicílios próprios, quitados ou na condição de déficit (alugados ou cedidos).

A partir destes dados, é estabelecido um ranking com índices entre 0 e 1 (quanto mais alto, melhor é o potencial imobiliário) que classifica o nível de investimento (forte, médio ou fraco) para cada padrão dos imóveis (alto, médio ou baixo).

Confira os dez primeiros

Tabela (2)

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